Projeto

Casa da Memória

Casa da Memória

Este projeto trata da construção de uma casa da memória, para que as mulheres da Aldeia tenham um espaço para desenvolver suas atividades cotidianas, com trocas de experiências, e fazer o artesanato. O espaço material e imaterial da Casa da Memória será um facilitador para a unicidade, o empoderamento e a interação entre mulheres, com maior conforto e organização. Esta construção material delimita um lugar, também subjetivo, que favorece maior autonomia em relação a si e à comunidade como um todo. 


A Casa da Memória agregará em seu projeto infraestrutura de água e energia elétrica solar, favorecendo assim um maior conforto para desempenhar as tarefas cotidianas, criando condições favoráveis para desenvolver novas tarefas. Na construção desse espaço, serão empregadas técnicas tradicionais de bioconstrução de modo que resgatemos este valor e prática de tamanha importância também para os homens da Aldeia. Estas técnicas poderão ser transmitidas para outras comunidades. 


O objetivo é que o projeto possa favorecer toda a comunidade no sentido da valorização dos saberes e fazeres tradicionais dos seus antepassados. 


Acreditamos que a identidade cultural de um povo é formada pela interação harmoniosa entre os saberes ancestrais e os atuais, entre os homens e as mulheres, entre os anciãos e os jovens. E para que esse povo seja forte, todos precisam ter voz e vez. Esse projeto visa trazer, com um espaço físico para as mulheres da comunidade, um espaço afetivo e efetivo de empoderamento e união. Dessa forma, pretende-se obter fartura e abundância para todos.


Pretendemos que esse espaço traga oportunidade de criar, com a maior interação entre as mulheres, uma rede de apoio e troca entre elas. Enfim, que esse espaço traga a oportunidade de um lugar de respeito.





 Manifesto Projeto Casa da Memória: “Imagine se em cada aldeia indígena da floresta Amazônica tivesse um espaço para as mulheres?! Uma “Casa das Mulheres”! Onde elas pudessem fiar e tecer sua história. Criariam seus filhos, fariam suas medicinas, cantariam seus cânticos, contariam seus segredos, conversariam sobre temas íntimos e necessários como contracepção, sexo, vida e morte. Ali elas poderiam fazer seu artesanato, armazenarem suas linhas e missangas, ensinariam seu ofício para as novas gerações. Os utensílios preciosos de cozinha seriam compartilhados e com isso tarefas cotidianas teriam um lugar facilitado suavizando enormemente a lida diária. Cuidar de uma horta dentro de preceitos de agrofloresta poderia ser uma tarefa complementar ao artesanato, pois o quintal dessa Casa seria um terreno fértil para o cultivo de alimentos ricos e saudáveis. Seria uma construção adequada ao número de mulheres e crianças que existem na aldeia, segura, bonita e confortável. Feita dentro dos rigorosos padrões de estética da floresta e resgatando – quando necessário- as técnicas ancestrais de bioconstrução praticada desde que o mundo é mundo por seus ancestrais. Teria energia solar, para fazer funcionar os equipamentos de cozinha e para bombear água. E tantas, muitas outras coisas poderiam se dar nesta “Casa das Mulheres”. Agora imagina se em vez do tempo verbal desse texto for no futuro do pretérito, se ele fosse só no futuro?! Elas PODERÃO ! A mudança do modo de (com )julgar depende de todos nós. Recebemos um pedido muito sério do qual somos porta-vozes! Elas – as fortes mulheres indígenas da Amazônia, nos pediram a ajuda para fazer esse movimento. Não é somente um movimento concreto de construção, isso poderia ser feito por elas mesmas. Mas a tarefa exige uma volta a mais... a ajuda é para a execução de uma construção imaterial, sutil e invisível. Perceptiva aos olhos de quem é sensível. Essa construção vai retificar uma situação muito importante de equilíbrio dentro das comunidades. Esse desequilíbrio foi causado há 100 anos com o pernicioso convívio com o homem branco . Os madeireiros, os seringueiros, os garimpeiros trouxeram para as aldeias uma forma desequilibrada de tratar muitos assuntos. E infelizmente, a peste é contagiosa! E hoje elas vivem graves problemas advindos desse desequilíbrio. Essa retratação é obrigação nossa, NAUÁS , não indígenas. Com pouco, poderemos fazer muito! E todos nós sabemos que tem certas coisas que podem mudar a vida de uma etnia para sempre!” 




Manifesto Projeto Casa da Memória:

 Manifesto Projeto Casa da Memória: 

“Imagine se em cada aldeia indígena da floresta Amazônica tivesse um espaço para as mulheres?! Uma “Casa das Mulheres”! Onde elas pudessem fiar e tecer sua história. Criariam seus filhos, fariam suas medicinas, cantariam seus cânticos, contariam seus segredos, conversariam sobre temas íntimos e necessários como contracepção, sexo, vida e morte. Ali elas poderiam fazer seu artesanato, armazenarem suas linhas e missangas, ensinariam seu ofício para as novas gerações. Os utensílios preciosos de cozinha seriam compartilhados e com isso tarefas cotidianas teriam um lugar facilitado suavizando enormemente a lida diária. Cuidar de uma horta dentro de preceitos de agrofloresta poderia ser uma tarefa complementar ao artesanato, pois o quintal dessa Casa seria um terreno fértil para o cultivo de alimentos ricos e saudáveis. Seria uma construção adequada ao número de mulheres e crianças que existem na aldeia, segura, bonita e confortável. Feita dentro dos rigorosos padrões de estética da floresta e resgatando – quando necessário- as técnicas ancestrais de bioconstrução praticada desde que o mundo é mundo por seus ancestrais. Teria energia solar, para fazer funcionar os equipamentos de cozinha e para bombear água. E tantas, muitas outras coisas poderiam se dar nesta “Casa das Mulheres”. Agora imagina se em vez do tempo verbal desse texto for no futuro do pretérito, se ele fosse só no futuro?! Elas PODERÃO ! A mudança do modo de (com )julgar depende de todos nós. Recebemos um pedido muito sério do qual somos porta-vozes! Elas – as fortes mulheres indígenas da Amazônia, nos pediram a ajuda para fazer esse movimento. Não é somente um movimento concreto de construção, isso poderia ser feito por elas mesmas. Mas a tarefa exige uma volta a mais... a ajuda é para a execução de uma construção imaterial, sutil e invisível. Perceptiva aos olhos de quem é sensível. Essa construção vai retificar uma situação muito importante de equilíbrio dentro das comunidades. Esse desequilíbrio foi causado há 100 anos com o pernicioso convívio com o homem branco . Os madeireiros, os seringueiros, os garimpeiros trouxeram para as aldeias uma forma desequilibrada de tratar muitos assuntos. E infelizmente, a peste é contagiosa! E hoje elas vivem graves problemas advindos desse desequilíbrio. Essa retratação é obrigação nossa, NAUÁS , não indígenas. Com pouco, poderemos fazer muito! E todos nós sabemos que tem certas coisas que podem mudar a vida de uma etnia para sempre!” 



Testando um título aqui

“Imagine se em cada aldeia indígena da floresta Amazônica tivesse um espaço para as mulheres?! Uma “Casa das Mulheres”! Onde elas pudessem fiar e tecer sua história. Criariam seus filhos, fariam suas medicinas, cantariam seus cânticos, contariam seus segredos, conversariam sobre temas íntimos e necessários como contracepção, sexo, vida e morte. Ali elas poderiam fazer seu artesanato, armazenarem suas linhas e missangas, ensinariam seu ofício para as novas gerações. Os utensílios preciosos de cozinha seriam compartilhados e com isso tarefas cotidianas teriam um lugar facilitado suavizando enormemente a lida diária. Cuidar de uma horta dentro de preceitos de agrofloresta poderia ser uma tarefa complementar ao artesanato, pois o quintal dessa Casa seria um terreno fértil para o cultivo de alimentos ricos e saudáveis. Seria uma construção adequada ao número de mulheres e crianças que existem na aldeia, segura, bonita e confortável. Feita dentro dos rigorosos padrões de estética da floresta e resgatando – quando necessário- as técnicas ancestrais de bioconstrução praticada desde que o mundo é mundo por seus ancestrais. Teria energia solar, para fazer funcionar os equipamentos de cozinha e para bombear água. E tantas, muitas outras coisas poderiam se dar nesta “Casa das Mulheres”. Agora imagina se em vez do tempo verbal desse texto for no futuro do pretérito, se ele fosse só no futuro?! Elas PODERÃO ! A mudança do modo de (com )julgar depende de todos nós. Recebemos um pedido muito sério do qual somos porta-vozes! Elas – as fortes mulheres indígenas da Amazônia, nos pediram a ajuda para fazer esse movimento. Não é somente um movimento concreto de construção, isso poderia ser feito por elas mesmas. Mas a tarefa exige uma volta a mais... a ajuda é para a execução de uma construção imaterial, sutil e invisível. Perceptiva aos olhos de quem é sensível. Essa construção vai retificar uma situação muito importante de equilíbrio dentro das comunidades. Esse desequilíbrio foi causado há 100 anos com o pernicioso convívio com o homem branco . Os madeireiros, os seringueiros, os garimpeiros trouxeram para as aldeias uma forma desequilibrada de tratar muitos assuntos. E infelizmente, a peste é contagiosa! E hoje elas vivem graves problemas advindos desse desequilíbrio. Essa retratação é obrigação nossa, NAUÁS , não indígenas. Com pouco, poderemos fazer muito! E todos nós sabemos que tem certas coisas que podem mudar a vida de uma etnia para sempre!”